Qualquer que seja a
maneira de andar, ela anda, segue a vida que segue, na nau potente do nadar,
correr, andar, pelas ruas inabitadas de verdadeiras companhias, que ela
quereria ter, não fossem as mentes de seus compatriotas tão descartáveis
sujando as calçadas.
Ó, e quando vem, e
quando vai, e se vem, e se vai, como o bem-estar inocente dos que estão a
querer algo distante de si mesmos e nunca se satisfazem com o "quem me
dera ao menos uma vez" estar ao lado da vida, essa louca, amada,
recalcada, ingênua maneira de se olhar no espelho e perceber-se ali
ausente-presente aos fatos ou até da matéria, alheia ao espaço, ao tempo, ao fato, ao largo do que
passa ao redor de si, em velocidade baixa, mas mugindo, mugindo, como um boi
brincando num pasto um passa-tempo tedioso.
Quem tem a
jurisdição sobre esse corpo, quem diz onde é e onde está alguma maneira de
continuar vivo, ou escrever aquela bela carta de despedida, e se melecar, num
veneno dado por aqueles que te detestam ou te amam dependendo do lapso que dura
o segundo a que estamos nos referindo.
Ó, é bela a estrada
da vida, mas deseja ou almeja um ponto a brilhar num instante e a se apagar em
outro, num farol em algum mar imaginário.
Este é um não
reconhecível ponto, de estar, ser, onde chegaremos, ou chegamos, ou fomos
cegados, para o momento em que seremos o "bem que se quis, depois de tudo
ainda ser feliz"
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