sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

a uma gota - de distância - do sangue da humanidade?

Quem é esse gênio que vive tão-logo excluído, tão breve perdido?

O relógio clica o claque mas não lhe ressalta a vista, nem um ploc do azedo solar no olho.

Este inconsciencioso Fenício, de língua reprogramada, disse o dito, mas não sem trancar a passagem livre de ar pela boca inconteste.

Este tão nobre criador de exímias consumações - agora exumadas - refúlgidas ao sol - finalmente -  depois de milênios envoltos em delicada cortesania de argila.

Ora, a pergunta que não cala - "de quem é que se fala?" - não tem resposta seguinte, nome não há preservado em heraldes.
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Mas há uma que lhe é atribuída, um terciado em mantel, heralde máxima da força de um povo que se abastecia de cultura.
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Isso não é para ser entendido agora: "quem ele é?"
Era um fenício de escudo ornado em asas de Cisne, animal a que ascende o homem, findadas as criações que lhe imputam seu códice cosmogônico, decifrável na aruspicina segundo o teto estelar do seu nascer...

Por isto, grifadas nas bibliografias consultadas, têm-se aproximados os narradores em unanimidade de sua menção como o "gênio". Mas não é único, em nossa estirpe, nem o será, e não são todos esses referidos gênios diferentes uma gota do sangue da humanidade.








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